Prosa poética
De que é feito a vida, a minha, de simplicidades, de voos e fantasias, o que nos dias e nas noites eu sonho? nem é sonho, é desejo de encontrar a felicidade no contratempo, no inesperado, no sol nosso do dia-a-dia... Quando lembro o tanto que chorei, o tanto que me desesperei por coisas que já nem sei, amadureci, endureci o coração e por outras, com a alma entristecida amanheci, mas segui em frente, subi e desci degraus, percorri íngreme caminho, em busca do que julguei ser o que eu queria ter, perdi e ao me perder, fui me deixando por aí, e nada mais queria daquela que um dia eu fui, e fui às vezes de olhos fechados, querendo a sensação de ao despertar outro mundo encontrar, mas não, o meu mundo estava sempre igual, até que um dia quando nem esperei, em outro lugar acordei, lá tudo estava diferente, vi outros rostos, outros gostos, daqueles que nem olham direito pra gente... e o que importa? foi quando me olhei no espelho e pela primeira vez de fato eu me vi, e o que estava ao meu redor, senti, foi quando resolvi que dali em diante, seria para sempre muito feliz, sem me preocupar com tolices, com opiniões, passei a viver intensamente cada instante, e assim será.
Liduina do Nascimento
- Autor: Liduina do Nascimento (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de fevereiro de 2022 16:49
- Comentário do autor sobre o poema: Viver
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 9
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