#PEREGRINO
Cortei as rosas...
Arranquei as dálias...
Joguei-as, tristes, sobre a calçada...
Tudo passa e nem tudo fica na história...
Às vezes nem sobra uma simples memória...
Tal qual bolha de sabão...
Ao longe uma canção...
Um caminho e nada mais...
Sem querer voltar atrás...
Um peregrino a sonhar...
Distinguindo das vozes os ecos...
Alma velha em traje de festa...
Cuja única esperança: orar...
Tendo andado muitos caminhos...
Tenho aberto muitas veredas...
Tenho vivido com minhas incertezas...
Se é bom viver...
Melhor é despertar...
Sabeis agora...
Que a verdade veste-se de ilusão...
Podeis voar...
Sem tirar os pés do chão...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
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Autor:
Sandro Paschoal Nogueira (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 17 de fevereiro de 2022 23:14
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Altofe
Offline)
Comentários2
Excelente reflexão.
Boa noite!
Parabéns poeta soubestes poetizar a desventura com muito talento. Abs.
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