Eu escrevo
sobre o que o olhar
alcança;
o que o coração
sente;
o que a mente
anseia.
Eu escrevo
por medo da
morte.
Por medo da vida
(tão real quanto).
Eu escrevo para tentar existir
(eternamente),
por entender que sou
breve, comum e
finito.
Eu escrevo porque vou
parar no Tempo,
mas nele permanecer:
porque sou corpo no instante
presente
e alma em poesia
atemporal.
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Autor:
Sílvio Fagno (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 24 de março de 2020 14:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Offline)
Comentários1
Gostei dessa "ausência".
Obrigado!
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