Questiono teus atributos
Como o soldado que transpira frio na trincheira inimiga
Ou como o homem com seu coração de vidro, implora pela resposta da amada
Semelhante ao inquilino de teto á desabar
Sufocante quanto a criança afogando no rio extenso
Eu lhe questiono, se tal benção, é maldição pra mim.
Sua eternidade é sádica, sórdida, um filme de horror com reviravoltas programadas
Jogaste em mim a finitude de minha alma, a qual súplica por respostas das suas torturas
Pôs-me como um cordeiro em pleno abate
Uma queda de um império outrora impenetrável
A geada que petrifica o cervo na densa floresta
Da bala perdida buscando o inocente
Sua eternidade é causa da minha insanidade.
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Autor:
O Indefinido (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 13 de fevereiro de 2022 09:04
- Comentário do autor sobre o poema: Reflexão sobre o poder do Tempo sobre a finitude humana.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 4
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