Dizer, reter, comer, cuspir
Excretar a dor, digerir o sangue do poema amórfo
Em gotas, comprimido, distraído,
sem intenção
O poeta sintetiza o sentir sombrio e existencial,
os lamentos entusiasmados, os medos enclausurados,
A alegria fúnebre
Não há certezas nessa produção, é pura dialética
O poema flui no incômodo da alma
Canta, chora, dança, silencia
E quem sou eu nesse momento?
Mente e corpo atônito:
pensamento.
- Autor: William Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de maio de 2020 20:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários1
Muito bom, e bem reflexivo amei
Obrigado!
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