Era uma vez, um idiota.
Esse idiota tinha amigos idiotas.
Os idiotas sempre se reuniam para falar de coisas idiotas.
A idiotice é idiota.
Um certo dia, algo idiota apareceu.
Os idiotas se juntaram para fazer algo idiota.
E daí surgiu um novo adjetivo, o divertido.
Aquilo era idiota, mas também divertido.
Porém, desses idiotas, só havia um idiota.
Esse idiota achava que os outros também eram idiotas.
E isso se tornou uma situação idiota.
A idiotice é relativa.
O idiota continuava sendo um idiota.
Enquanto os supostos idiotas o depreciavam.
E daí surgiu um novo adjetivo, o triste.
Aquilo era idiota, e também triste.
Enquanto os supostos idiotas não eram tão amigos do idiota.
O idiota achava que não era idiota, afinal, era idiota.
Assim, os idiotas não falavam mais sobre coisas idiotas.
A idiotice era singular.
Era apenas um idiota.
O que fazia ele ser idiota, era acreditar em coisas idiotas.
Coisas que vinham da sua mente idiota.
E assim surgiu um novo substantivo, a desgraça.
Um certo dia, os supostos idiotas se juntaram.
O idiota achava que estava incluso, afinal, era idiota.
E assim, o idiota chorou, por se tocar que era o único idiota.
A idiotice é uma merda.
O idiota nunca vai deixar de ser idiota.
Os supostos nunca serão idiotas.
E assim todos os adjetivos se vão.
Junto do idiota.
A idiotice é uma desgraça.
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Autor:
Faixa (
Offline)
- Publicado: 24 de janeiro de 2022 02:31
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema demonstra a única vez em que eu preferiria nunca ter conhecido algumas pessoas.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
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