Mony

Moça da praia

Lá vem ela chegando na praia, 

Bela moça de olhar penetrante e sorriso cativante

Coloca na areia sua canga de mandala, tão mística quanto o mar 

No tornozelo um adorno de pedras e sisal, tudo bem natural 

Retira a saída de praia 

Eis que surge um corpo lindo,

dourado como os raios de sol

Um biquíni, de tamanho ideal                que valoriza as curvas daquele corpo de pura sedução

Ao caminhar para água,

com seu gingado elegante e sedutor,

lá ia ela para dentro do mar

Sendo notada, se fazendo notar 

Em seu íntimo ela bem sabe o quanto  seduz 

Gosta de ser assim, é seu jeito 

Jeito natural, nada forçado ou ensaiado 

Entrando na água, faz uma reverência ao mar 

Entende o quão sagrado é aquele lugar 

Devagarinho vai entrando

uma pequena onda, um pulinho 

Outras ondas e um delicioso mergulho

Qual sereia em seu hábitat levanta ela de cabelos molhados jogados para trás

Fica ali a brincar nas ondas daquela praia, linda praia 

Eram mergulhos, furando  ondas 

Tudo era curtição, para aquela bela sereia que passeava entre terra e mar 

Resolvendo sair da água ajeita o biquíni e segue para sua mandala,

canga de mandala 

Deita no centro e olha para o céu, reverencia ao Deus dos céus e mar 

Pela oportunidade de poder contemplar aquele lugar 

Vira de bruços para se bronzear 

Fazer marquinha,

afinal como fica linda com marquinhas de biquini 

Parecia que só tinha ela e o mar 

Mergulhada em seus pensamentos, em sua marquinha a bronzear 

As horas passavam e quando menos percebeu, surgiu um surfista bronzeado convidando para uma prosa, um riso, quiça um ficar 

Moça experiente na arte de amar, entendeu o convite

Permitiu que se sentasse e ficaram a prosear  

O sol já se pondo o papo era longo 

Mas a moça resolveu não se entregar 

Levantou deu um sorriso maroto, um abraço apertado 

Seguiu seu caminho 

Não era necessário tocar

uma vez que suas almas já haviam se amado naquela lugar

 

 

 

Por: Mônica Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: Mony (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Janeiro de 2022 21:41
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 15


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.