Sonho que se perdeu da minha sanidade; paraíso onírico que foge das minhas mãos;
se afugenta do meu mal no mais distante oásis e mesmo ainda segue sendo parte do meu pulso.
Nos dias de frio, é na tua miragem que eu me cubro. Nunca acordo quando estou com você.
Sonho o sonho eterno mais efêmero que já houve.
Transito em me deixar ir e voltar pro teu afago breve através das memórias que nunca vão,
mas sempre vem.
Quando eu voltar, quando eu voltar, eu quero a tranquilidade do teu desassossego.
Repele meu medo sem medo. Enfeitiça meu mal e faz dele o que bem desejar.
A gente se dá bem nos dias mais quentes do ano. É quando a miragem se desfaz.
Estou só e com saudades.
- Autor: alana ( Offline)
- Publicado: 17 de janeiro de 2022 10:03
- Comentário do autor sobre o poema: esse veio do nada: coisa de vendaval.
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 8
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