Nesta madrugada vesti-me dum silêncio profundo,
Este fiel companheiro jucundo,
De noturnas incursões alma a dentro;
Por certo este foste o juramento irretratável,
Silenciar em plenitude soturna incurável,
Este desejo imperscrutável de silenciar que me consome,
Que escorre pelo ralo das incertezas em velocidade anímica ,
E transborda no profundo vazio em persistência rítmica ,
Neste esgotamento, pouco a pouco vou minguando no vale do esquecimento,
Este habitat natural das criaturas solitárias ;
Nestas noites silenciosas e tão mortuárias ... segue companheiro amistoso do zodíaco
E conserva este teu ar hipocondríaco desde a aurora ao firmamento.
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