Nestas tardes cotidianas afogado em tristeza habitual,
É casual e rotineira a amargura em meu pranto,
Este pesaroso e fatídico ritual,
De certo esta secura lacrimal é resultado por eu ter chorado tanto.
Tristuras de um jovem que embriagava no triste espanto,
Bebia da lagrima salgada e amarga que fluía em meu rosto,
E não encontrava motivos para o meu pranto,
Talvez eu tenha nascido para viver em profundo desgosto,
De tristeza profunda vou definhando .
Frente a janela me levanto e avisto o céu de nuvens pesadas,
O sol de certo também chora,
Estas aguas em nuvens represadas,
Que fluíam em meu pranto de outrora.
Comentários1
Bom dia poeta.
Excelente este poema. Prenhe de lirismo e embora a tristeza dos versos, encanta...
1 ab
Gratidão nobre poeta, vossa presença me motiva a prosseguir...um abraço.
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