NO
Digo que eu era feliz sim, e sabia!
Sempre que se aproximava o fim do ano
As bolsas pesadas de tanto pano
Pra mais uma viagem que eu faria!
Sim, eu sabia... e ia com toda a família!
Rever ou conhecer uma outra parte
Distantes, mas 'próximos' já no embarque
E em meu coração que não via milha!
Sim, eu tenho saudade dessas terras...!
Seus rios, córregos e cachoeiras
Da infância querida e tardes fagueiras!
Laranjais, Bananeira, morro e serras!
De seus causos até os de lobisomem!
De quando chovia e o barro grudava...
O ribeirão enchia, seu céu estrelava!
E um angu que inté cariocas comem!
Fogão à lenha, lamparinas e pilhas...
A simplicidade do homem do campo
Num chão batido, asfalto, todo canto!
Valia o custo a união das famílias!
Nossa pequenina Natividade
Tão longe daqui e quase nas Gerais!
Que também tem palmeiras, sabiás...
E que sempre revisito em saudade!
https://gustavoreymond.blogspot.com/
- Autor: DAN GUSTAVO ( Offline)
- Publicado: 11 de janeiro de 2022 14:19
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 9
Comentários1
Linda poesia Dan Gustavo! Impossível não lembrar dos mestres Gonçalves Dias e Casemiro de Abreu.
Abraços!
Ataulfo Alves com o seu Pequeno Miraí... e é claro, uma 'pitadinha' do Rei(Roberto Carlos) com o Pequeno Cachoeiro dele também!rs 'Casimiro de Abreu' também é o nome de um município daqui do Estado do Rio de Janeiro que também não é lá muito distante da minha pequena Natividade do Carangola...! Daí construí essa ponte ou 'pontilhão' em forma de referência ou citação!rs Uma boa noite, irmão em letras Shmuel e mais uma vez obrigado por mais essa sua importante participação e contribuição!
É verdade Dan, você realmente conhece do assunto e valoriza uma bela poesia.
Obrigadão por tamanho reconhecimento e lisonjas, irmão em letras Shmuel...! Eu e a própria poesia, agradecemos! Tenha um ótimo dia e viva a nossa poesia!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.