Eu estou trêmulo de agonia
Cheio de cansaço... Todo o cansaço
Que o mundo me pode ofegar,
Cansaço do labor,
Cansado de fragrâncias... E seus fregueses,
Cansaço da leitura que não se ler,
Dos mestres a mestrear a metafisica,
Cansado de pecar
Pelos crentes que não pecam à vida,
Por um deus de igualdade.
Que deus não sei...
Eu...
Pechoso? Incógnito? Divinal?
Eu...
Assim como a noite ofusca-me o brilho do olhar
Cansado sinto-me da vileza de todo eu...
Na incógnita do existir e ser.
Cansado de tudo que nada somos
Cansado de me ser vil, reles, imperfeito,
Ao que me parece, não há gente no universo!
Todos perfeitos, nobres, magníficos.
Eu sou eu,
Permaneço eu.
- Autor: Nicola Vital (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de janeiro de 2022 06:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.