Talvez você seja
igual ao mar.
Uma hora está calmo,
com a brisa fresca,
onde as ondas se
desmancham, conforme
chega perto da areia.
E quando menos esperamos,
você se revolta.
Levando e destruindo,
tudo e todas as
embarcações que estão
em sua volta.
Quando se dão conta.
Você já invadiu casas,
arruinou construções
e levou a felicidade embora.
Quando em um momento,
eu estou bem, no
meu pequeno barco velejando
conforme o vento.
E no outro, lutando contra
a maré, que tenta me arrastar
para as profundezas dessas
malditas águas espessas.
Onde barcos e mais barcos,
vitimas e mais vítimas, se
encontram, submersas
nesse seu oceano sem fim.
Pois foram pegos em
tempestade sem uma rota
de fuga.
Esse é você.
O mar, que nos prega
peças, quando menos
esperamos.
Nós levando,
até onde não se pode
mais se ver um fio de luz.
Nos deixando perdidos,
sem forças o suficiente para
voltarmos há superfície,
em busca do oxigênio, que
já nos deixou a muito tempo.
- Autor: Isabela Medeiros ( Offline)
- Publicado: 7 de janeiro de 2022 00:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Bonita e oportuna comparação! Ficou um poema muito legal.
Parabéns, Isabela Medeiros!
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