MEU MESTRE MANDOU
-Meu Mestre mandou
Que eu fosse ajudar
Um alguém desempregado
Com família pra tratar
E os recursos acabado
O homem trabalhador
Motorista de caminhão
Precisando do que for
Pra passar a provação
Ofereci o meu auxílio
Pois sua hora era trágica
À ele, mulher e filhos
Ajudei com cesta básica
Algum tempo se passou
E o mundo dera voltas
A sua vida melhorou
O emprego veio às portas
Me senti abençoado
Do bem que lhe fizera
E pelo lar recuperado
De um pai que se supera
Foi mais que pensamento
É coisa do coração
O mais nobre sentimento
Manda repartir o pão
Já vi tanto nesta vida
Do plantar e do colher
Passe azeite na ferida
Que um dia a tua vai doer
Semelhante ao amigo
Mesmo caso aconteceu
Sofri o mesmo 'castigo'
O desemprego aconteceu
Eis que surge no meu lar
O motorista a sorrir
- "É minha vez de te ajudar
E com prazer retribuir"
(Elfrans Silva)
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- Meu Mestre mandou
Que a todos fosse ensinado
O Bem para ser feito, válido
Nunca deve ser trombeteado
Que não veja tua mão direita
Óbolo pela esquerda ofertado.
Bondade é perfume de marca
fica na doadora mão fixado.
Aparências podem enganar
O vento parece vadio a voar
Sua função é mister revelar.
É cupido das flores a atuar
Sementes o vento vem espalhar
E ajuda a fazer verão florear.
Agir com sabedoria nos convém.
Ela deve estar nos seres e além.
Devemos espalha_ lá,fazer o bem.
Para ve_ lá,nem precisa ter olhos.
O girassol,sem visão,para o sol gira.
A trepadeira,sem tato, vezes tantas
vai pela parede,alto alcança.
Sobe,altaneira,sem jactância.
Livres, sem instrumentos,
pássaros cantam
E, com suas melodias nos encantam.
Os que os engaiolam são humanos?
Como suportam o gemido dos pássaros
esses seres desalmados, desumanos?
(Maria Dorta)
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- Meu mestre mandou
Que eu não estivesse
Preocupado com o estampido
E estrondo de tantas guerras .
No tempo certo esqueceremos a dor,
Com o som do amor
Meu mestre mandou eu ter
Na vida a magistratura
De uma flor
Não imitar a indelicadeza
Deste povo bárbaro!
Meu mestre mandou
Vem, vamos cantar ,
Que esperar não concede prazer!
Nem fazem os sapatos
Na valsa se desgastar ,
A amizade não é propriedade anônima
E o mestre ainda mandou:
Apenas na vida ,além te todo amor,
Não sejam covardes.
E tratem bem até os Generais de fardas
E suas Inúteis medalhas
Que promovem maldade
O mestre conclui:
Filhos, o seu amor tem que ser
Maior que toda maldade.
(W. Corassis)
* (Spell Poesias e poetas convidados)
- Autor: Elfrans Silva (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 31 de dezembro de 2021 10:37
- Comentário do autor sobre o poema: Spell Poesias: Agradeço aos poetas que contribuiram com seus versos para mais esta edição poética. Desejo a todos, escritores e leitores, ótimas festas de final de ano e um abençoado Ano de 2022. Abraços fraternos
- Categoria: Amizade
- Visualizações: 30
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