... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

AQUELE AMOR



Era tão do agrado, almas enamoradas
As sensações que tanto gosto faziam
Cheio de desejo e emoções douradas
A paixão que os olhares consumiam

Aquele beijo molhado, doce ventura
Com força de quero mais, felicidade
Era tão comum na partilhada ternura
Ah! como deixou no peito a saudade

Eram eus que se davam com carinho
Por inteiro. Afeto sussurrado baixinho
Ao coração. E, no meu e teu, o ardor

Hoje, na solidão de você, recordação
Chora minh’alma querendo remissão
Pois, ainda me gastando aquele amor...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21, outubro, 2021, 15:39 – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

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