Azke

"A minha mão é uma faca de aço temperado"



 

à leve descida do aço temperado..
em breve confronto de olhos negros
por letras revestidas a tais espelhos
por certeza fria, de sinais deixados

pelo contato da lâmina que serve-se 
seria rubra, a presença, se em absurdo
e permanece sendo nome, corpo, culto..
em prévia de dilúvio da fé que se perde 

carta descrente, teatro nulo, ato e fim
qual mensagem da guerra de um dias
tal lembrança em tê-la ao fogo de mim

carta repente, pecado rubro, pacto vil
dos ensaios ilícitos à tragédia que seria
à mão que ilustra um quadro todo vazio

 


..onde não há nomes
..ou fomes, ou letras insones.
(não há nada, lá.)

  • Autor: Azke (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de Novembro de 2021 19:22
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 9


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.