Eu queria voltar , mas voltar sem ter lugar é correr sem ter refugio
é lutar todas as vezes sem nunca ter vencido
é agarrar derrota como premio de consolação
é fingir a serenidade quando corpo treme tentando manter razão
Eu que nada sei , que apenas faço e me torno presa em laço
que me transformo em nó cego , sem a liberdade e preso em seu próprio espaço
eu sou linha que atravessa agulha , mas agulha que não ultrapassa pano
porque sou fluido de caminho mas sempre usada por quem amo
Quando a vida te da um tapa você reage por intuição
quando ela te empurra é a primeira vez que toca o chão
e depois desse momento você sente de tudo menos poder de reação...
- Autor: Libriana (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de novembro de 2021 21:14
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Muito bom poema,com versos bem concatenado. Deixa_ nos pensativos. Refletir é preciso. Chapéu!
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