Marcelo Veloso

QUANDO NÃO HÁ AMOR NO CORAÇÃO, A VAGA ABUNDA

 

Quando o amor falta,

o coração fica vazio,

repleto de solidão.

 

É como um quarto sem armário,

sem espelho e sem cama;

É como no rosto, que fica a marca,

de um sorriso amarelo,

que, de lágrima, inflama.

 

É, ‘tá tudo cheio de nada,

a falta que existe, inunda,

quando se tem um espaço,

aí sim, a vaga abunda.

 

Quando o beijo falta, o lábio fica sedento,

repleto de sequidão.

É como uma cidade sem ruas, sem avenidas,

e sem gente;

É como uma luz que ilumina a noite

de um paraíso perdido,

que, sem esperança, ressente.

 

É, ‘tá uma teia de desilusão,

a verdade que era certa, parece,

quando se encontra, então, a razão,

aí sim, a garra amortece.

 

Aí, a vaga abunda, aí a garra amortece,

ou deixa que outro conquiste,

ou deixa que ou... tro’pece.

  • Autor: Marcelo Veloso (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de Novembro de 2021 11:37
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.