um aperto no peito árido e ramoso
sussurrando a saudade num rigor
suspirando a dor cheia de amargor
um silêncio nu, descalço e moroso
uma encenação do sono malicioso
um pactuar medroso com o temor
um desanimo calado em dó menor
um maldoso sentir vazio assustoso
a soltar dos olhos lágrimas sofridas
partidas, uma sensação desfolhada
como se estivesse esfolando vidas
assim, adentra cada minuto do nada
numa ausência e sofrências nutridas
no compulsar solitário da madrugada
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04’08”, 17/10/2021 – Araguari, MG
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de novembro de 2021 08:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: LEIDE FREITAS
Comentários3
Belo soneto,com metáforas criativas. O clima de melancolia,poeta, é sempre companhia da madrugada insone. Aplausos!
Obrigado pela leitura e comentário generoso. Apreciados.
Uma belíssima Poesia ????
Melhorou muito a minha noite.
Boa noite!
É sempre bom quando nosso monólogo se torna um diálogo com o leitor. Boa noite! Paz e Bem. Obrigado pela leitura.
Lindíssimo, lindíssimo!!!
Abraço, nobre poeta
Muito obrigado poeta maior pelo elogio e leitura. Saudações.
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