Era tanto mar
e eu apenas te vi...
Te vi submergindo
com seu arbalete,
arpão armado,
para o impiedoso abate.
Vi o sol derretendo no mar,
lembrei do tempo
de sentir,
tempo do contravento,
tempo de velejar.
Te vi...
A correnteza da ventania
resolveu te levar,
a rajada dominante
te perseguiu.
Tu tentaste se libertar
das correntes de águas fatais.
Tentaste, mas estava aprisionado ao passado,
preso à sua triste condição,
enclausurado na velha embarcação.
- Autor: Ive Nenflidio (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de novembro de 2021 23:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.