Ó, minha negra formosa!
Deus ao te pintar
Pincelou de forma diferente
Em cada detalhe um toque de amor
Vestida com o véu de coragem
A doçura do teus lábios de mel que grita por igualdade
Tua voz grave de contralto é a melodia da alma livre
Seus cabelos trançados que recai sob a pele macia como a pluma
A passarela da vida estende o tapete vermelho para o teu caminhar
Os pés livres de correntes
Ao invés de sinos, mil berimbaus anunciavam a tua entrada triunfal
Teu sorriso divino
Mais sincero que os poemas de Andrade
Não há prata e nem diamante que se compare ao encanto dos teus olhos
Um olhar penetrante de quem clama por paz
Branco, preto e amarelo
Se houvesse respeito
O mundo seria mais belo
20 de Novembro - Dia da Consciência Negra
- Autor: Lírio Reluzente (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de novembro de 2021 09:48
- Comentário do autor sobre o poema: Nelson Mandela: Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 15
Comentários2
Bela homenagem, a este dia muito importante para todos nós.
Abraços!
Uma belíssima poesia sobre respeito e igualdade.
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