Um conto de um amor juvenil

Victor Eduardo de Brito

A solidão bateu na porta, e eu inocente fui lá atender
Falou que logo logo comigo ia morar, mas eu não queria crer
Então perdi quem eu amava, e ela entrou na minha casa sem eu perceber

Aí percebi que tudo que eu fiz foi em vão
E que cada palavra que dizíamos um ao outro não passava de ilusão
E todo aquele sentimento que criado foi morto e posto dentro de um caixão

Assim perdendo toda a esperança no amor verdadeiro
Que de verdade nunca acreditei q ia pêrde lo
Perdendo totalmente minha cabeça ao lembrar de seu cheiro
E de como eu me perdia no encaracolar de seu cabelo

"Mas esse sentimento é passageiro" foi o que disseram
Porém já faz dias que eu não durmo direito somente pensando em você
Mesmo sabendo que não é recíproco o sentimento de falta que teus abraços me fizeram
Que a cada instante a mais que eu penso minha mente parece que vai enlouquecer

Só queria que tudo voltasse como era antes
Mas eu sei que você sofria por sentir algo por mim
O mundo colocou em nossa volta pessoas ignorantes
Que viam de maus olhos nosso amor e assim fazendo nossa relação ter fim

Mas não julgo eles porque era lindo o que tinhamos mesmo não sendo sério
Pois a cada troca de olhares que davamos o mundo parava
Parando meus batimentos e nos colocando em uma dimensão que nosso amor não é um mistério
Somente um caso de amor juvenil que no fim a inveja alheia matava

  • Autor: Victor Eduardo de Brito (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de maio de 2020 21:22
  • Comentário do autor sobre o poema: Nesse poema eu retratei um acontecimento que ocorreu em minha vida e para desabafar quis escrever, porém escrevi ele em meio a madrugada quando passava por um transtorno de ansiedade
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 9


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