Ela, sem regras e tão insistente, assim
Uma carga de prazer, sem pudor, sem fim
A sua marca predileta, os seus lábios casuais
A toda vez que eu me alimento do que ela faz
Ela é a sombra da provação absurda
É minha sórdida linha voraz e tão impura
Por um desses dias, eu bebo da sua ilusão
A própria lápide que, dela depende, à essa mão
Todos os dentes que eu tiver pra lhe tirar o tudo
Todas as voltas da sua lava que tanto procuro
Farta-me ao ar incólume por descer a sua voz
Lima-me à pele que queima ao centro de nós
Ela me têmpera os olhos e eu sigo em frente
À sua vontade que me chama e me acende..
..ela me serve, em febre de sempre.
- Autor: Azke ( Offline)
- Publicado: 9 de novembro de 2021 20:59
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 11
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