Mente, finge, me engana, Safira:
Digas sorrindo que és meu amor,
Mesmo que seja mentira,
Para não zombares da minha dor!
Deixas aberta a ilusória chama,
Engano de quem ama!
Safira ou Sofia,
Não confundirei teu nome idolatrado:
Uma, é pedra preciosa de raro achado;
A outra, sabedoria
Que não tive ao ter amado
Alguém que não me queria.
Na inconsistência de um louco sonho,
Querer ter o céu, na terra estando,
Não pode o espinho , juntar-se à flor:
Um, fere a alma em tormento tamanho,
A outra,é encanto, o ambiente perfumando.
Mas logo esmaece. Perde da vida, o esplendor !
Fora mera ilusão, o que por ti sentira,
Desvairada cigana!
Segues, em busca, doidivana Safira,
De novas emoções!
A outros bobos engana !
Machuca, pisa insensatos corações !
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de novembro de 2021 06:34
- Categoria: Amor
- Visualizações: 27
Comentários1
Tinha 17 anos quando escrevi este poema.
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