uma cruel angústia se espalha
cada célula de meu corpo treme
diante das pessoas, da sociedade
sem saber dosar a solidão.
ora não me sinto, ora me sinto
terríveis situações, dramáticas
e me vendo neste (des)abrigo
não acho nenhuma solução.
quando me conecto, é sufocante
quando me esquivo, é melancólico
os espinhos se espalham mais e mais
sem outra opção além do lamento.
ah, como a liberdade é um sonho.
- Autor: phipsyche ( Offline)
- Publicado: 9 de novembro de 2021 01:20
- Comentário do autor sobre o poema: inspirado no dilema do porco-espinho de schopenhauer
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 14
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