Era uma tenda
Com lonas escuras
Silêncio importuno
Lá estava tal figura
Estendo minha mão
O que o destino quer de mim?
O que os astros revelam?
Mulher do tempo
Guiada pela intuição
Padroeira das cartas
É magia e pura sedução
Seu olhar indecifrável
Duas incógnitas
Ao meu encarar
Misticismo barato?
Não tinha seu nome revelado
Eu vejo sangue, morte e desgraça
Eu vejo fumaça negra espalhada
Eu vejo o reinado de Hades
Eu vejo a tua alma infernada
- Autor: Lírio Reluzente (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de outubro de 2021 17:39
- Comentário do autor sobre o poema: O Destino às vezes brinca com a gente
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 87
Comentários1
Lindo, parabens
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