O meu ser agora está sozinho, agora ele caminha sozinho — e é um caminho por vezes sombrio e difícil, impossível; nem Deus, nem ciência alguma o auxilia. Oh, como dever doer em seu mais íntimo ser essa tal carência! O sentido mais claro, o mais apegado amor àquilo que lhe parecia o divino — arruinado, solapa. Ah, homem!, mas em que estado miserável encontra-se justo hoje, no mais rico, frutífero e são das épocas!... Olhe a ti mesmo: veja em teus olhos brilhar a luz do herói de outrora — pois és, neste instante, o herói mais heróico que jamais houve. Reconhece em teu riso o amor que carrega contigo? e a mais pura inocência? Um sol poente é capaz de lançar-te em lágrimas, e o negligente canto dum bem-te-vi coloca-te a dançar, a brincar...
- Autor: Sara Stefanie (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de outubro de 2021 11:42
- Categoria: Amor
- Visualizações: 28
- Usuários favoritos deste poema: Felipe Ferrari
Comentários3
adorei o poema mas o dogy, affe esse levou todo prêmio
Kkkkk, eu amo eleee
Estamos em tempos difíceis e imprevisíveis, querida Sara, não é à toa que o teu ser se acha solitário. No entanto, há sempre a esperança.
Um beijo.
AAAAA É UMA HONRA LHE VER AQUI, NÃO ACREDITO QUE VOCÊ LEU MEU POEMAAA. Obrigada pelas palavras Maximiliano, vou ter esperanças sim...
Muito bonito, estilosa poetisa!
Abraço
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