Abstrato
Madrugada, com o sopro dos ventos
brisa fria, faz aquecer minha alma.
Não me importa o caos ao meu redor,
adianta sofrer, ou se preocupar... ?
Só você sabe e conhece a própria dor.
Feche os olhos, os seus sentimentos,
pertencem aos sonhos, tempo, abstrato.
Não se deixe consumir, você é o próprio
desenho do seu retrato, só você sente
o amargo das lágrimas caindo no prato.
E sem vontade de comer, sobreviver,
a madrugada num mágico instante vem,
desperta o lado mais bonito que jamais
foi visto exatamente por você.
Liduina do Nascimento
- Autor: Liduina do Nascimento (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de outubro de 2021 15:37
- Comentário do autor sobre o poema: Reencontrando forças de viver
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 15
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.