NO
No alto do Sameiro observo a paisagem
Da cidade granítica esculpida a cinzel
Por gentes laboriosas e de coragem
Arrifana, bela cidade de Penafiel
Os teus edifícios preservam em si a história
Contam-nos no silêncio o passar dos tempos
Desses antigos e saudosos anos de glória
Que aos olhos do universo são meros momentos
A tua pequena vastidão territorial
Esconde segredos e tesouros intangíveis
Plena de história milenar e natureza sem rival
Que aos olhos de poucos são invisíveis
Estendes-te imponente até ao Douro
Orgulhosa, destacas-te em todo o vale
Exibes os teus marcos como um tesouro
Exaltas as tuas belezas sem igual
O Tâmega, senhor de paisagens idílicas, de artista
A jusante aglutinado pelo Douro exuberante
Reúne-se no vilarejo que encanta o turista
Entre-os-Rios é pérola esquecida deslumbrante
Esta nobre terra de um povo honrado
Orgulhoso da sua identidade ancestral
É guardião ufano do vasto acervo legado
Brioso conservador da sua herança cultural
- Autor: Rui Ferreira ( Offline)
- Publicado: 3 de outubro de 2021 15:17
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.