Atalanta

Batista


Aviso de ausência de Batista
NO

Atalanta

Ferida pela espada de Atalanta

A madrugada se retira as pressas

Sangra enquanto anda;

E ao escuro regressa

Enquanto o dia se agiganta.

Já é intensa a claridade

E a manhã se torna perversa.

Não preciso falar da saudade

Que aqui te quer as pressas.

Hoje tenho o desânimo, no aparente tanto faz

Amordaçando o apetite voraz

Que em momentos atrás

Descompassava o coração

Deste eterno rapaz;

Detentor de indescritível paixão

Que aos ventos reclama

Nas loucuras da emoção.

Que se encanta na cama

Mas para a vida te chama

Para viver a eternidade

Do prazer de quem se ama.

Amor de verdade

Que vai além da vaidade

Contagiando com a chama

Que incinera a saudade.

João Batista do Carmo

  • Autor: Batista (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de setembro de 2021 18:49
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 13
Comentários +

Comentários1

  • Shmuel

    Muito belo seu poema. E nos trás este mito de Atalanta, a celibatária.
    Parabéns poeta!



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