Gisele Cunha

Chão sem Vida


Aviso de ausência de Gisele Cunha
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?Conto (Meu nome é Airam)
Maria ao contrário significa "pura", meu pai me deu esse nome antes dele morrer.
Moro na zona rural do sertão nordestino, Filha mais nova de sete filhos. Aqui nunca mais caiu uma gota d' água do céu, e sobre o chão rachado desse lugar temos que sobreviver.
Porém nosso único sustento vem do plantar,nesse momento nenhuma semente germina, o solo está castigado pela seca. Sem ter o que comer, água para beber é de uma cisterna de um senhor ranzinza que para pegar andamos várias léguas
E diante de tanto sofrimento, voltamos para casa com o balde na cabeça debaixo de sol tinindo. Nossa única felicidade é quando o pessoal da boa ação chega, eles distribuem alimentos, roupas, calçados, brinquedos...
Nós doando esperança de viver
Mas o melhor mesmo é vê as crianças sorrirem na hora que recebe um brinquedo, e minha mãe guardando os alimentos e agradecendo a Deus, pela vida desse povo de coração generoso
Que nós trás alguns momentos de alento, além disso doa também seu tempo a esse trabalho voluntário sem ganhar um centavo, mas cheio de felicidade na alma,fazendo recreação com as crianças, e com a arte da poesia, música e teatro até os adultos se encantam . Quando eles vão embora a tristeza volta aparecer. Pois eles parecem anjos enviados pelo ser supremo
Para fazer nossos corações se alegrar por alguns instantes.

Autora: Gisele Cunha

  • Autor: Ninasorriso (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de Setembro de 2021 12:45
  • Comentário do autor sobre o poema: O conto chão sem vida, retrata as comunidades esquecidas do sertão nordestino. Ali à ausência do básico para sobreviver, o povo vive da benevolência dos voluntários que chegam para minimizar a dor da fome, levando brinquedos para as crianças. Neste dia o sorriso acanhado chega como forma de esperança.
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 5


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