Homem do campo

Chegou à estação em que o pequeno agricultor levantou, viu o sol raiar e a chuva fininha de outono chegar para no agreste sergipano o produtor camponês plantar, colher e se alimentar, a terra "afofar" e as pequenas mudas de milho, feijão e fava poder contemplar, com um pingo de esperança, em tempos difíceis suas condições mudar e sua fome estancar. Além da comida na mesa este ano têm mais uma incerteza que é a covid terminar, já que o preço dos alimentos na prateleira não há expectativa de parar de aumentar. 
 Se está difícil para o homem do campo com sua pequena terra para lavrar quem dirá o operário para suas contas pagar, já que o único meio de produção que tem é a sua força para trabalhar e os donos das empresas enricar. 
Os donos do meio de produção não empobrecem, só enriquecem, que contradição é essa já que os pobres só padecem?
 O agronegócio cresce, o pequeno produtor também merece, mas por que o estado só investe naquilo o que enriquece? 
 A enxada é a técnica de lavrar a terra do pequeno agricultor, longe de ter as ferramentas dos grandes doutor, que dispões de colheitadeiras e trator, além disso exporta suas produções para o exterior, enquanto o campesinato coloca comida no prato do operador e eu te pergunto sim senhor, o que seriamos de nós sem o pequeno lavrador? 
A feira tem significado, nela vemos o mercado, o excedente de produção sendo trocado e comercializado, sem o apoio do estado, para o homem do campo poder trabalhar.
O agronegócio produz de montão, mas isso não quer dizer então que a fome vai terminar, pois os latifundiários só pensam em lucrar e o planeta Terra devastar.
Para terminar minha rima, cheia de dor, amor e alegria, por acreditar que em algum dia tudo isso vai passar, a pandemia terminar, o latifúndio vai desmoronar e o agricultor familiar assim irá prosperar e ver seus sonhos realizar.