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Que venhas e então derrame
Luz do sol em abundância
A energia do seu astral
Apague a intolerância
E mitigue todo o mal
Mate também a ignorância
És a bela estação das flores
Caso as deixem florescer
Pois o homem com sua sanha
Louco deseja poder
Está destruindo tudo
Mesmo antes de nascer
Chora triste a castanheira
O mogno teima em lutar
O Jatobá pena muito
Jarangandá pra lembrar
Era também abundante
Não vamos hoje encontrar
A forte Massaranduba
Que falar do cedro-rosa
Da Itaúba e da Braúna
Hoje vista mais em prosa
Angelim e Pau Brasil
Uma sina bem penosa
Árvores tão majestosas
Nossa flora Brasileira
Pena, agoniza só morre
Os assassinos na esteira
De uma nefasta política
Gente que só faz besteira
Querem passar a boiada
E só pensam em lucrar
Não medem as consequências
Só querem exterminar
E não pensam no futuro
Priorizam desmatar
Interferem num sistema
Criado com perfeição
Harmonia e equilíbrio
Não devem meter a mão
Daí vem toda miséria.
E também muita extinção
Não se vê mais capivara
Onça pintada, tatú
Mico leão quase extinto
Você já viu um Cabirú
A tartaruga resiste
E até também o Urubu
Finalizo com desejo
Que então traga a primavera
Só nova mentalidade
O porvir de nova era
Pois dinheiro não se come
Então pense nisso fera
- Autor: Jessé Ojuara (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de setembro de 2021 10:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários3
Linda poesia! Um apelo para os predadores de plantão.
Parabéns pelo feito Jesse Ojuara!
Boa tarde.
Tomara, poeta, tomara!!
Precisamos das flores, das matas, dos animais e de menos prepotência e ganância, não é?
Tenha uma linda tarde!
Grato amigos pela leitura e comentários.
Gratidão
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