O sol ilumina seus olhos no vento suado
Você me chama longe dos meus pensamentos
Eu não preciso escutar sua voz para entender
Que teu perfume me aproxima da tua boca.
Eu fico em silêncio no teu coração nervoso
Ele batendo é minha sonoridade eterna
Talvez eu fique ali por anos aprendendo
Se eu partir deixo meus diários na escrivaninha.
Me cheira na mesa de jantar,
sem vergonha deles
Me beija no meio do altar,
do velho religioso
Me saboreia nas imagem do computador
Sem medo de abrir as abas
Eu não estou nas redes da internet no momento,
mas me rastreia pela minha cor.
Já imaginei você ao meu lado antes de te ver
Você ainda não me amava como imaginava
Meus desenhos eram verdadeiros no papel
Figuravam a textura de porcelanas de tua pele.
Eu me perco nas nossas imagens secretas
As fotografias presas no celular me incomodam
Mas anotar sua voz é minha maior inquietação
Beijar sua boca é minha vitória predileta.
Me cheira na mesa de jantar,
sem vergonha deles
Me beija no meio do altar,
do velho religioso
Me saboreia nas imagem do computador
Sem medo de abrir as abas
Eu não estou nas redes da internet no momento,
mas me rastreia pela minha cor.
Quando chegar me escondo nos teus livros
A biblioteca é inútil se não tiver seu nome
A minha letra cursiva é desajeitada
Mas somente nelas me descrevo para você ler.
Estou correndo contra o tempo do cronômetro
O mundo me deixa desequilibrado sem você
Eu não entendo nada da vida sem seus olhos
Você estabiliza as nuvens que piso todo dia.
Então me cheira na mesa de jantar,
sem vergonha deles
Me beija no meio do altar,
do velho religioso
Me saboreia nas imagem do computador
Sem medo de abrir as abas
Eu não estou nas redes da internet no momento,
mas me rastreia pela minha cor.
Eu quero morar na tua pele de porcelana
Eu sei onde estou no mar amanhecido
Me permita me perder para te achar
Me deixa me achar para não te perder.
Me esconda nos teus lençóis adocicados
Deixe que me vejam aqui com teu cheiro
Não quero voltar aos compromissos da vida
Antes de dormir nos teus braços está noite.
O sol ilumina seus olhos na neblina
Você me chama no telefone aberto
Eu não preciso escutar sua voz para entender
Que teu perfume me incrimina te ver.
Por favor me cheira na mesa de jantar,
sem vergonha deles envergonhar
Me beija no meio do altar,
Apagando a vela do velho
Me saboreia nas imagem do computador
Sem medo de abrir as abas pornográficas
Eu não estou nas redes da internet no momento,
mas me rastreia pelo que lembra de mim...
- Autor: Toky ( Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2021 15:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 26
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