ELEVADOR
Acaso irreverente
sublime e interessante
daqueles que choca uma mente
numa ascensão intrigante
Ora pressionando um dezessete
há muito um número maldito
quem sabe se para isso fosse feito
um silêncio bendito
Nenhuma ligação fora feita
sequer incômodo almejado
apenas um questionamento sincero
e um aviso programado
Uma viagem de segundos
abraçada pela pressão
quem dera fosse da chegada
realmente uma emoção
No fim das contas a descida fora suave
cinco foram os meses de pura coragem
um acontecimento engraçado de tão ligeiro
fadado ao estopim de um passageiro
num silêncio cômodo naquela cabine
cuja viagem ao fim define
um sentimento curioso
enfim reside
- Autor: Cientista fragmentado ( Offline)
- Publicado: 10 de Agosto de 2021 22:48
- Comentário do autor sobre o poema: Uma segunda permissão. Uma correspondência interessante a partir de uma viagem para além de 17 andares.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
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