edson ovidio

EMBARCAÇÕES

Esse barco do qual és passageiro
Em que porto ele se aportará
pelas ondas e vagas ligeiro,
a qual porto se destinará

Nesse frágil  veleiro
as velas brigam com o vento
e o barco brinca com o mar
passa de proa a popa Desatento
Em que confim tu te confinarás

Bagagens, tralhas e atavios
Espalhados pelo convés
como em grandes  navios
O que te resta, o que te sobra
Se teu barco Soçobrar
Sem desvios, vai a pique
A nenhum porto chegará

  • Autor: Ovídio (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de Agosto de 2021 10:40
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 8


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.