YES
Minha vida mais parece um quarto bagunçado, alguns que chegam reclamam de insatisfação, outros arrumam um lugar e ficam na deles, tem quem chega a ficar feliz por visitar minha bagunça! Vendo tanto entra e sai desse meu quartinho tão amado e quisto, desesperado sobre o que fazer com tal bagunça e como parar de gostar dela!
Comecei a tentar arrumar pelas coisas mais fúteis que guardei pensando que precisaria um dia, logo depois, fui nos itens antigos para saber se alguns já não avisam estragado, se já tinham intoxicado ou já eram mais incômodos no cômodo. E assim fui tentando, pegando aqui e arrumando ali, até que finalizei meu trabalho. Observei e por todo canto eu via coisas úteis, importantes pra mim... Datas inesquecíveis, conselhos que me salvaram, dias que me ensinaram, músicas que me marcaram!
Quando mais uma vez começaram os "entra e sai" os quietos permaneciam do seu jeito, os felizes o mesmo, Os RECLAMARADORES ENTÃO, permaneciam intactos!!! Tirei a conclusão que viver não é agradar a todos os visitantes desse quarto chamado vida, bem como não é jogar tudo fora afim de fazer outro quarto e sem êxito uma outra vida.
Ei, só tu sabe o que já passou, só você entende o valor do quarto e de tudo que tem nele.. Arrume, bagunce, se perca, ache, sofra perdas, ganhe, procure, a magia da vida está em ser o proprietário legítimo do seu quarto, sem aluguel ou corretor!
VIVA A ALEGRIA DE SER RESPONSÁVEL PELA SUA DECORAÇÃO INTERIOR DIA APÓS DIA.
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Autor:
Loukanc (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 29 de julho de 2021 17:13
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 11
Offline)
Comentários4
Lindo e inteligente! Parabéns pela reflexão proposta em sua poesia.
Boa noite.
Nosso espaço sagrado; não importa o quão bagunçado se nos pareça às vezes, sempre tiramos um dia pra arrumar, limpar e arejar todos os cantinhos que eventualmente chamem nossa atenção. Belo poema
Boa reflexão. Muitas vezes a vida fica assim, meio bagunçada...
Feliz sábado, poeta!
Excelente reflexão. Quem nos ama nos aceita como somos, bagunçados ou não.
Boa tarde, Ana Neri
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