Conte-me...
Quebre-me, como eu deixei que eles quebrassem você, ele desejou.
Odeie-me, como deveria. Ele implorou.
Ela inclinou a cabeça e roçou os lábios nos dele - macios, leves e fodidamente entorpecentes, o suficiente para interromper todos os pensamentos externos mais rapidamente do que qualquer gatilho. A ambiguidade insana desapareceu sem sentido, quando ela se inclinou para ele.
Como ela o destruiu.
Como ele a renovou.
Quebre-me...
Conte-me, seus segredos.
Todas as coisas que ele deveria ter feito naquele momento, foram substituídas por apenas uma - seus lábios colidindo com os dela e seus olhos se fecharam. As pontas dos dedos dela percorreram a pele da bochecha dele; a mão dele encontrou o mergulho na cintura dela. Ele cedeu ao momento de paz, em uma situação que carregava todos os fragmentos possíveis de caos. Ela tinha gosto de felicidade.
Até a amargura da realidade substituir tal doçura.
Abra os olhos, ela sussurrou'
Agora entendi
Do porquê, me sinto tão desconfortável
Perto dele
É que tu é mal
E eu sou boa
Trevas e luz
Luz e as trevas
Uma sai
Enquanto, o outro brilha
Trevas e luz
Luz as trevas
Sou sua lua
Em meio ao teu céu negro
Luz e trevas
Trevas e luz
Mas, oh, doce treva, que leva toda essa amargura de mim.
- Autor: Fenix (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2020 10:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários1
Uau, aqui encontro um transbordar de emoção num poema sul realista, muito agradável de ler, porque não se sabe ao certo que rumo vai tomar.
Parabéns!!
Grata pelos teus elogios.
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