Ednei Pereira Rodrigues

Desate só o disparate

Depurando o pendurado


Sob um céu de camurça
Descalça ela caminha sob o Outono
Onipotência da onixe
Sem emplastro
Cal no calcanhar e o tarso esparso
Ainda existe cimento
Árvores ubíquas no oblíquo
Para o profícuo estro
O descaso sem gança
Procrastina o Outono
A berne está na cerne
Hiberne o ímpeto
Comum ainhum para a inércia
Colgar o Coliquante
Açobar o baraço que ata
Sogar a pressa
Desate só o disparate
O curto-circuito é o insight
O blecaute e a penumbra da numbra no abajur
Antecipam o eclipse
O leiaute com esmalte,anuncia a lei seca
Vontade de ser Tanami
O malte com metal.


                                       EPR

  • Autor: Ednei Pereira Rodrigues (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de Julho de 2021 09:44
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 14


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.