O dorso do rei
Postigo para outra dimensão
Abrigo para o impetigo
Postimária de tudo
Menos da postura
Aguenta o fardo
O manto de cetim impõe respeito
Acetinar a metáfora
Reverência ao que reverdece
Seu trono de alfombra
Acomoda o troncho
O corpo não é mais o mesmo
O vitiligo camaleônico
Leucopatia ao léu
Paradoxo do mocho
Mociço cediço mostra o viço
Submisso ao postiço
Prostração do prótalo
Sem protamina
Condição para se desenvolver uma trombose
Sem proteção da inércia
Vulneráveis as vicissitudes
A prótea tem permissão para florescer.
EPR
- Autor: Ednei Pereira Rodrigues ( Offline)
- Publicado: 29 de junho de 2021 10:00
- Comentário do autor sobre o poema:
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 9
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