Junta os pedaços do teu ser

 

E torna tudo de novo

 

Não te deixes enfraquecer

 

Tu és o homem do povo

 

Tens um longo caminho pela frente

 

Faz ver o mundo de forma diferente

 

 

 

De que serve o dinheiro se acabares morto no fundo do poço?

 

Não tens outra saída a não ser lutar pelos teus sonhos

 

Ainda és muito novo, tens muito tempo à tua frente

 

Mas também não deixes o tempo passar

 

Quando dás por ti já estás velho

 

Longe de tudo e e todos,

 

Internado num lar

 

É esse o preço a pagar

 

Por sonhar tarde demais

 

Dorme para sonhar

 

Acorda para realizar

 

Senão o fizeres vais ficar a anhar

 

E os outros, a esfregar a vitória na tua cara

 

 

 

Hoje vou lutar por aquilo que vale a pena

 

Não me interessa quantos touros se encontram na arena

 

Eu também sou louco, a poesia é a minha maior doença

 

Querias conforto? Fosses para fisioterapeuta!

 

Eu sou vida louca, na discoteca estou sempre a fazer presenças

 

E tu nem reparas porque não estás habituado a lidar com as diferenças

 

Eu fico com os louros enquanto tu ficas com as despesas

 

Não me digas que eu sou um aborto quando és tu que tens cara de lesma

 

E voltamos à mesma coisa, meu namoro por ti caiu na rotina

 

Mas não leves desaforo para casa, não condiz com a tua crista

 

 

 

No bolso direito trago uma navalha

 

À morte, ninguém escapa

 

A justiça até pode tardar

 

Mas ela não falha

 

Mas posso retardar

 

Parando o meu relógio

 

Enfraquecendo o meu ódio

 

Que tenho e que nem consigo disfarçar

 

Com a idade mais se evidencia

 

É isso que nos diferencia

 

 

 

A nossa forma de pensar

 

A nossa forma de estar

 

A nossa forma de reagir

 

A nossa forma de sentir

 

A nossa forma de ver

 

A nossa forma de ser

 

A nossa forma de viver

 

A nossa forma de querer

 

 

 

Mas tu não queres saber

 

Preferes enterrar a cabeça na areia

 

À espera de seres engolido por uma baleia

 

Ainda tens muito que aprender comigo

 

Se quiseres eu posso dar-te uma boleia

 

Não precisas de pagar, a viagem é de borla e comigo vais aprender a jogar e a dar à sola

 

 

 

Quando o cerco começar a apertar

 

É aí que eu vou ficar para morrer

 

Como é que tu foste capaz

 

Espera a maré descer

 

Espera a maré baixar

 

 

 

Contigo aprendi a amar

 

Mas também aprendi que o mais importante é ser do que ter

 

Não sei como te agradecer

 

Por tudo o que fizeste por mim e continuas a fazer

 

 

 

E é de coração partido que digo que foste o melhor que me podia ter acontecido

 

Eu não sei se choro, se sumo ou se finjo

 

Eu só sei que não quero permanecer parado no mesmo sítio

 

 

 

A nossa forma de pensar

 

A nossa forma de estar

 

A nossa forma de reagir

 

A nossa forma de sentir

 

A nossa forma de ver

 

A nossa forma de ser

 

A nossa forma de viver

 

A nossa forma de querer

 

 

 

É mais forte

 

O que nos separa

 

Do que o que nos une

 

Não quero olhar mais para a tua cara

 

Prefiro morrer de ciúmes

 

E não fazer nada

 

Para te ter de volta

 

Isto não é nenhuma revolta

 

É uma revolução

 

Onde só entra em evolução

 

Que não tem medo de errar

 

Com a pessoa amada

 

 

 

No relacionamento

 

Desculpa o meu mau comportamento

 

Mas é que eu nunca gostei de seguir tudo à risca

 

Nesta vida, as regras, sou em quem as dita

 

O resto são cantigas

 

 

 

Respirar o mesmo ar

 

Para mim nem pensar

 

Só se eu estivesse muito doente

 

O que não é o meu caso

 

Estou bem consciente

 

Da trilha que quero seguir

 

Sempre com a cabeça no presente

 

Sei que o melhor está para vir

 

Contigo aprendi 

 

 

 

 

 

A nossa forma de pensar

 

A nossa forma de estar

 

A nossa forma de reagir

 

A nossa forma de sentir

 

 

 

A nossa forma de ver

 

A nossa forma de ser

 

A nossa forma de viver

 

A nossa forma de querer

 

 

 

A nossa forma de pensar

 

A nossa forma de estar

 

A nossa forma de reagir

 

A nossa forma de sentir

 

A nossa forma de ver

 

A nossa forma de ser

 

A nossa forma de viver

 

A nossa forma de querer