Dama da noite, Doce ilusão;
Mãe dessa terra e da intuição;
Justo você que me deu a vida me tiraste;
Justo tu que me abraçou e me amaste.
Rocha de dia, Deusa a noite;
Mãe da magia e dos homens.
Injustiçada á escuridão,
demasiadamente e sem perdão.
Injuriada, desqualificada;
Logo eu que já fui tão amada.
Derramam em mim o sangue de batalhas
de todas minhas vidas passadas.
Forte e serena, doce guerreira;
Fonte de luz e de certeza.
Filha da lua, ofuscada pelo sol.
A noite me fortaleço,
de dia viro pó.
- Autor: Pansley (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de maio de 2020 23:10
- Comentário do autor sobre o poema: Poema dedicado a lua, ao feminino e a ciclicidade em uma comunidade patriarcal, linear e solar.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
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