Sarçoso
A epiderme da metáfora se presta ao epicurismo
Não se importa com a epidemia verborrágica que se espalha
Emanando de cada poro
O pronome prônefro o traduz como um axioma
Para deixar de ser hermético
O espinho espigaitado é uma bravata
Metade pinho
A flor notívaga tenta desabrochar mas não consegue
Ipoméias é uma hipótese mais provável
Não me satisfaço com meias verdades
Metade adéfago
Ainda diz que é afago
Devorar o pistilo como postre
Ainda é révora sem pólvora
De onde vem está luz?
Quase poste
A ptose da metáfora.
EPR
- Autor: Ednei Pereira Rodrigues ( Offline)
- Publicado: 21 de junho de 2021 09:20
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 9
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.