Marisol

Amanheci sentindo um gosto doce
Sussurrei seu nome antes de qualquer palavra
Pensei.... hoje tenho sorte
Sem pouso. Caminhei feito passarinho sem
parada
Lábios sem riso e peito com saudade mal matada
Foi então que vi o raio de sol
Que a tempos não avistava
Hoje vi Marisol
Com sua pele morena ao sol como sempre
brilhava

Seus cabelos negros encaracolados
E perfume de açucena, ou de uma flor que a
tempos não me embriagava

Ela olhou para mim e sorriu
Eu sorri de volta de uma forma que a muito não
ousava
Ah Marisol se não fosse o risco de ter meu
coração e minha paz roubada...
Mas você é aquela vontade boa danada
Sabe Daquelas que leva a gente a correr debaixo
da chuva
De fazer m'Eu de poeta
E ter sua beleza em versos rimada

De não controlar as palavras e dizer tudo que
sente
Onde Peito fala e a boca não cala
Ah sua boca... quase que mata
Vontade de Viver de sorte, não esperar mais nada
Que toda dádiva seja dia de sol
Com você, Marisol
Contemplar uma vida cheia de graça