Teu rosto resplandecia pureza
E teu doce sorriso em virgens lábios
Ocultava a todos uma tristeza
Que te maculou com torpes ressábios.
Outrora tão casta, ora dissoluta.
Por que assim te feres, irmã tão amada?
Esqueceste que renhida é a luta,
Mas que a vitória é o fim da jornada?
A inocência, a perdida inocência,
Cuja morte os corações entristece,
Não compele a esperança tolher.
Dobra teus joelhos, regressa à decência.
Até um nobre espírito desfalece,
Mas contrito remissão busca obter.
- Autor: Luiz Otavio ( Offline)
- Publicado: 7 de junho de 2021 16:11
- Comentário do autor sobre o poema: Composto em 07/06/2021.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 10
Comentários1
UM BELO SONETO! ESTILÍSTICA APURADA E SUBJETIVIDADE IMPECÁVEL! PARABÉNS POETA, UM ABRAÇO!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.