Sinto meu corpo numa montanha russa entre desejos e querer.
Meu corpo já me dá sinais claros do que minha louca imaginação quer.
Os meus seios rígidos, a mão que passeia todo final de tarde sob meu corpo na tentativa de te matar um pouquinho dentro de mim e saciar minha vontade. 
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Alimento meu desejo desenfreado de te vê despido, de pau duro, molhado de desejo, enquanto eu intercalo minha língua entre a cabeça dele e seu cumprimento.
Fecho os olhos e sinto como verdade os teus dedos grossos rasgando minha buceta molhada, e ouço meus gemidos e voz a implorar pra cê parar na tentativa falha, de não gozar assim que cê me tocar.
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Minhas pernas trêmulas, meu coração acelerado, minha boca seca desejando teu beijo doce, tua voz firme....
Desejo teu olhar sacana, teu sorriso bobo, teu corpo por inteiro.
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Me vejo nitidamente em cima de você, enquanto tento aos poucos te encaixar em mim. No meu lento movimento de ir e vir vou te sentindo cada vez mais intenso. Tuas mãos nessa hora apertam meus seios fartos que balança, como criança que encontrou o colo da sua mãe.
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Eu te ouço.
Ouço tua respiração ofegante, teus urros loucos de desejos, teus xingamentos que parecem a sinfonia de Beethoven.
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"Cachorra, puta, caralho..."
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O própria literatura seria incapaz de desvendar tal feito.
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Sou sua, 
Nua,
Inteira
Negra,
Acessa, 
Vadia, 
Molhada e agora gozada.

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Por Mary Aguiar