Em meio a mil mentiras
Uma palavra verdadeira
Isso não torna o discurso
Coerente, nem plausível
E tampouco decente!
Se é primeiro a derradeira
Palavra que se expele
Falácia tão lisonjeira
Cortante à minha derme.
Em meio a mil enganos
Não adianta pintar
Cenários enviesados
Para me crer creditar!
Se é negando o real
Se é pisando o descalço
Se é humilhando humano
Eu me retiro, ser falso!
Em meio a mil tormentas
O livro sequer se abre
O tempo não foi perdido
Mas foi deveras debalde.
- Autor: noi soul ( Offline)
- Publicado: 13 de maio de 2021 11:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.