Rios e almas
Os rios serpenteiam pelos vales
Ouvindo o cantar dos pássaros
Apreciando majestosas matas
Caminhar enigmático de almas
Que trespassam
A vida e a morte
Bailam, bailam
Colibris
Bem-te-vis
Sofrê
Cantam, cantam
Nas árvores
Doces melodias
Uirapuru
Fogo-apagou
As pombas do bando
Batem asas
Flutuam no espaço
Rios e cascatas
O gavião soberano
Com olhar altivo
Pia
Produz medo e confusão
Os mais fracos procuram refúgio
Escondendo-se nas árvores
Perto dos rios
Serpentes
Água fresca
Pra matar a sede
De música doce
Os pássaros
Cantam, Cantam
As árvores
Bailam, bailam
Ao sabor do vento
Em caminhos perfeitos
Bromélias, orquídeas
Lírios
Suave ruflar de borboletas
Amarelas, azuis
Violetas
A alma eleva-se
Alcança as estrelas
Seduz os planetas
Vai ao infinito e volta
Pras águas
Pras matas
Pros pássaros
Pra vida
Pra casa
Pros rios.
Claudio Andrade
26-08-2020
- Autor: spctrodeumapoesia ( Offline)
- Publicado: 9 de maio de 2021 21:15
- Comentário do autor sobre o poema: Os rios tão belos e majestosos. Sempre serão Rios e Almas
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários2
Lindo, e de um imenso lirismo bucólico.
Parabéns!
Boa noite.
Poema com potente vertente ecológica mas com abrangente defesa da natureza e sutilidade poética.
Muito obrigado. Excelente comentário.
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