Afeição tão sublime aquela
Que eterniza o momento,
Muita vez, não demonstrada
Um ínfimo instante sequer,
Pela chamada humana raça!
Que amor, que sentimento profundo,
Aquele amor de cão, com amor
Infindo, muita vez distante
Da humana raça que não se condoi
Com o sofrimento alheio.
Chorava a ganir, o pobre cão,
Um lamento de cortar a alma,
Sem arredar os pés de perto do caixão
- A perda de sua querida dona
No velório em Camaçari.
Afeição tão sublime aquela
Que eterniza o momento,
Muita vez, não demonstrada
Um ínfimo instante sequer,
Pela chamada humana raça!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de maio de 2021 10:21
- Comentário do autor sobre o poema: Chorei. Era de cortar a alma a cena de aquele cão, aos pés do caixão, chorando a perda de sua dona. Que sentimento, que amor aquele, que expressão dolorida e ao mesmo tempo bela: o caozinho não arredava pé do caixão de sua amada dona, a ganir de dor, na certeza que não mais a veria .
- Categoria: Triste
- Visualizações: 12
Comentários2
As vezes os animais são muito mais humanos.
Belo poema e reflexão, poeta.
Que afeto lindo deste cachorrinho! Realmente eles nos surpreendem.
Abraços,
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