Jucklin Celestino Filho

O CÃO PRANTEIA SUA DONA( SSA 29/04/21)

Afeição tão sublime aquela

Que eterniza o momento,

Muita vez, não demonstrada 

Um ínfimo instante sequer,

Pela chamada humana raça!

 

Que amor, que sentimento profundo,

Aquele amor de cão, com amor 

Infindo, muita vez distante

Da humana raça que não se condoi

Com o sofrimento alheio. 

 

Chorava a ganir, o pobre cão,

Um lamento de cortar a alma,

Sem arredar os pés de perto do caixão

  • A perda de sua querida dona

No velório em Camaçari. 

 

Afeição tão sublime aquela

Que eterniza o momento,

Muita vez, não demonstrada 

Um ínfimo instante sequer,

Pela chamada humana raça! 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de Maio de 2021 10:21
  • Comentário do autor sobre o poema: Chorei. Era de cortar a alma a cena de aquele cão, aos pés do caixão, chorando a perda de sua dona. Que sentimento, que amor aquele, que expressão dolorida e ao mesmo tempo bela: o caozinho não arredava pé do caixão de sua amada dona, a ganir de dor, na certeza que não mais a veria .
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 12

Comentários2

  • Eras

    As vezes os animais são muito mais humanos.
    Belo poema e reflexão, poeta.

  • Shmuel

    Que afeto lindo deste cachorrinho! Realmente eles nos surpreendem.
    Abraços,



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