Deitam os olhos
onde odes segredam
o que vai na alma
em quieta estesia
calmaria que passeia
nos campos da poesia
paz sempre envolta
que sempre volta
reencontro.
Acordam os olhos
em fogo serpentino
com cânticos eflúvios
de consciência cósmica
átomo íntimo intuído
em eco constelado
Kundalini.
Olhar que vê
o que há afora
em consonância
com o olhar que vê
o que há adentro.
Olhar o que se faz
Fazer o que se pensa
Pensar o que se senti
sentir o que se olha.
dormem os olhos para se reencontrar.
Iamai
- Autor: Poesia, Eu Sou iamai (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de maio de 2021 00:12
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários2
A cada leitura vejo se revelando ante as minhas "retinas tão fatigadas" uma poeta de um belo versejar.
Acordam os olhos
em fogo serpentino
Em cânticos eflúvios
Em consciência cósmica
Em átomo íntimo intuído
Em eco constelatório
Kundalini
Obrigado!
Muito bonito o poema, poeta.
Obrigado pela leitura!
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